Namorando?

Princípios básicos para se ter em mente quando se namora

 

Muitos de nós jovens desejamos iniciar um namoro tendo a finalidade no casamento, porém antes de chegar a esse momento, ao longo da nossa vida, encontramos, muitas vezes, pessoas que não querem viver um compromisso sério, ou que não acreditam nos valores e princípios que trazemos. E que princípios seriam esses?

 

Primeiro é importante saber que o namoro é um tempo de preparação, de conhecimento, e de planejamento junto com aquele que virá a ser seu esposo(a). Então esse tempo deve ser valorizado, entendendo que não é apenas um status na rede social, mas uma etapa, que sendo bem vivida, irá gerar muitos frutos no matrimônio.

 

Agora vamos refletir sobre alguns princípios básicos que podem nos ajudar no passo para um relacionamento:

 

Castidade – Apesar de parecer um assunto clichê, a castidade é algo muito belo, é uma virtude, e que se deve ter uma atenção especial, pois independente do relacionamento ir ou não a frente,na escolha de viver a castidade, o seu relacionamento com Deus se torna mais consistente. No Catecismo diz: “A sexualidade está ordenada para o amor conjugal entre o homem e a mulher. No casamento, a intimidade corporal dos esposos se torna um sinal de um penhor de comunhão espiritual” (art. 2360). O ato sexual é muito mais do que pensamos, é um compromisso com o outro em ambos entregar a própria vida.

 

Verdade – A verdade é primordial em nossa vida, pois assim vamos dando bases sólidas para os nossos relacionamentos. “Jogar limpo” é sempre a melhor escolha! Quem de nós já não se relacionou com uma pessoa achando que ele(a) era uma coisa e na verdade era outra ? grande é a frustração. Não tenha medo de mostrar quem se é, e também não tenha medo de ver aquilo que o outro é, pois só assim conseguirão entender a vontade de Deus.

 

Individualidade – Aqui não significa ser individualista, mas compreender que cada um tem a sua particularidade e que isso também precisa ser respeitado dentro do relacionamento. O autoconhecimento nos ajuda sempre a entender o nosso lugar e quem de fato somos. Não podemos permitir que algo ou alguém nos roube da nossa essência. Dentro do relacionamento precisa existir o eu e o outro, e na nossa individualidade precisamos, juntos, construir o nós.

 

Discernimento – É sempre bom se perguntar: estou disposta a esperar o tempo de Deus ? O outro também está disposto a esperar ? Estou “pronta” para assumir um relacionamento ? ou estou só querendo preencher os meus vazios e carências ? O caminho de discernimento nos ajuda a olhar com clareza para o que fomos chamados, por isso é importante que Deus seja o centro da nossa vida.

 

Concluo esse texto com uma linda frase de São João Paulo II que diz: “quem não é capaz de esperar um só dia, não será capaz de amar para sempre”.

 

Gabriele Marques Oliveira, consagrada da Comunidade Católica dom de Deus.

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