A escolha de Deus: fazer-se carne, fazer-se homem, fazer-se humano.

Indiscutivelmente, somente um Deus como este que cremos e amamos se submeteria em fazer-se carne, fazer-se homem, fazer-se humano. Não que ser carne, homem, humano seja algo de ruim ou desprezível, mas quando contemplamos a grandeza de Deus comparada a pequenez humana, nos assustamos e estremecemos interiormente, pois, o desejo de ser perfeito nos faz almejar ser mais parecido com Deus. No mistério da Encarnação, Deus se faz semelhante a nós e isso é fantástico! O Natal que iremos celebrar é algo humanamente impossível e, talvez por isso seja tão importante celebrá-lo de maneira grandiosa, mesmo que na simplicidade. Contemplar todo o itinerário proposto por Deus nos permite chegar a Belém, até o presépio e maravilhar-se com o menino Deus, envolto em faixas, rodeado por animais, em uma manjedoura. Ao proclamar Maria bem aventurada porque ela acreditou, faz-nos querer que essas mesmas palavras sejam dadas a nós, porque nela, em Maria todos nós podemos crer em aceitar o cumprimento da Promessa, nós também nos propomos a deixar realizar em nós as promessas do Senhor, ao sentir o impulso de amar e servir, Maria nos faz querer amar e servir ao nosso próximo. Ao seguir seu caminho com José, sem nada temer, sem nada querer, ela, a Mãe, nos abre o coração para seguir a vontade de Deus. Todo este itinerário nos faz olhar para a criança na manjedoura e dizer que Ele é fruto do meu sim, como foi fruto do Sim de Maria. Deixemos que Ele se faça carne de nossa carne, homem como os homens, humano como nós, humanos e nos alegremos pois o nascimento de Deus é a oportunidade de nosso renascimento. Feliz e abençoado Natal.

Pe. Claudio de Almeida Lima – Fundador Comunidade Católica dom de Deus

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