Abraçar o Mundo: Plano de vivência

A experiência missionária dos apóstolos nasce a partir da experiência com o Espírito Santo, no Pentecostes, e assim, a Igreja se manifestou ao mundo. Nós, Comunidade Católica dom de Deus, nascemos da Igreja, para viver e crescer nela e para servi-la. Dessa forma, assim como Filipe foi conduzido pelo Espírito ao encontro do eunuco; assim como os apóstolos saíram pelo mundo para anunciar o Evangelho, nós queremos ser conduzidos da mesma maneira para “abraçar o mundo”. Por isso, a cada ano o Senhor nos dá um Plano de Vivência e Espiritualidade com moção, livro bíblico, imagem bíblica, invocação especial, intenção de orações, obra de misericórdia corporal e espiritual, “um programa que deve revolucionar a vida da Comunidade. Esse programa é na verdade a forma viva de Deus se manifestar em nosso meio” (Estatuto da Comunidade Católica dom de Deus, Cap. V-5.4)

Neste ano de 2017, o Senhor nos convida a viver segundo a autoridade de Cristo e nesta mesma autoridade sobre todas as realidades humanas: o mundo, o pecado e o mal. Viver a autoridade com humildade e perseverança. Por isso nós iremos, junto com a Igreja, percebendo que Jesus a constituiu sobre os apóstolos, deu a eles autoridade sobre todas as realidades, ainda dentre os apóstolos Ele escolheu Pedro para guiar sua Igreja, sendo assim o livro bíblico que meditaremos ao longo deste ano é a Segunda Carta de São Pedro.

Cristo, para cumprir sua missão, precisou agir com autoridade divina. Essa autoridade se manifesta na sua profunda compreensão de quem Ele é, o Filho de Deus, o enviado do Pai. Assim como Cristo, somos chamados a esta compreensão e somente na solidão podemos nos encontrar, mas que no fim, a recompensa consolados e alimentados pelos anjos. No fim, a Glória do Céu. Para direcionar o nosso olhar para esta verdade, a Imagem Bíblica que norteará o nosso olhar será Jesus no deserto.

Vamos com Jesus para o deserto, mas não somente por nós, mas por aqueles que Deus nos confia, por aqueles que estão na Igreja e em comunhão com a Igreja que se sustenta e perpetua na alegria do chamado e da resposta. Assim, teremos como invocação especial: “A messe é grande, os operários são poucos. Enviai, Senhor, operários para a messe.”

As intenções das nossas orações serão por todos que estão discernindo sua vocação. Na certeza de que Deus sustenta e acompanha todos aqueles que chamou pela força da oração de toda Igreja.

Para complementar a nossa obra, Deus nos pede um exercício, pois são muitos os que precisam de acolhimento humano e fraterno. São muitos os que se encontram “desabrigados” pela vida e, portanto, a Obra de Misericórdia Corporal que Ele nos pede é a de acolher os peregrinos. E acolher com o mesmo coração de Deus implica em amar incondicionalmente o próximo. Implica em ser para o outro o que Deus é para nós: suporte. Para isso a Obra de Misericórdia Espiritual é a de sofrer com paciência as fraquezas de nosso próximo.

Vivendo esse Plano de Vivência, desejamos que nosso sim; que nossa generosa doação de vida; que nosso comprometimento pessoal e comunitário; que nosso empenho e dedicação nos faça ABRAÇAR O MUNDO!

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